O Secretariado da DORPOR do PCP emitiu esta semana um comunicado em que defende que “a barragem do Pisão não é um encargo é um investimento produtivo necessário ao desenvolvimento do distrito de Portalegre e do país”.
O documento reafirma “a sua posição de décadas quanto à necessidade da construção da Barragem do Pisão para fins múltiplos, como aliás defendeu que o actual governo integrasse verbas no Orçamento de Estado para 2018”.
A tomada de posição estendeu-se ainda à defesa de “manter, na esfera pública, a gestão do abastecimento de água às populações”.
“Água é prioridade das prioridades”
“O Governo PS não pode invocar falta de verbas porque os custos não serão incomportáveis e são investimento produtivos e não encargos, tão pouco pode argumentar com outras prioridades porque o investimento no interior e a importância que para o Alentejo tem a água é prioridade das prioridades”, adiantam os comunistas distritais.
No distrito de Portalegre “a atividade agrícola, no contexto da atividade económica, mantém ainda, grande expressão, com grandes possibilidades de crescimento e potenciador da actividade industrial nesta área, onde o distrito já teve peso considerável e que pode e deve voltar a ter”.
“Após a aprovação, por unanimidade, da Resolução proposta pelo Grupo Parlamentar do PCP para a construção da barragem do Pisão na Assembleia da República, o Governo PS não tem desculpa se não decidir e definir as respectivas verbas para a construção deste importante empreendimento”.
Oposição à privatização da gestão da água
“O Secretariado da DORPOR tendo ainda em consideração a importância da água como necessidade primária reafirma também a sua intransigente oposição à privatização da mesma e saúda as deliberações das Câmaras de Avis e Monforte de gestão CDU em manter, na esfera pública, a gestão do abastecimento de água às populações”. © NCV
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