13 de novembro de 2018

“Conferência artística” de Joaquim Carvalho sobre “A Arte da Escultura Romana na Cidade da Ammaia” durante o Alpalhão Art and Walking Festival

“A Arte da Escultura Romana na Cidade de Ammaia” é o tema de uma Conferência Artística de Joaquim Carvalho integrada no Alpalhão Art and Walking Festival (ver notícia AQUI), que terá lugar na terça-feira dia 20 Novembro pelas 15 horas no Museu Cidade de Ammaia em São Salvador de Aramenha, concelho de Marvão.
A Cidade de Ammaia é sem dúvida o mais importante vestígio do Período Romano existente na região do norte alentejano. Localizada em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede, em São Salvador de Aramenha, no concelho de Marvão, a sua área central é constituída pela Quinta do Deão e pela Tapada da Aramenha, possuindo uma área de aproximadamente 25 ha. Embora as suas ruínas tivessem sido classificadas como Monumento Nacional em 1949, estiveram abadonadas até finais de 1994. A partir desta data e com o aparecimento da Fundação Cidade de Ammaia vêm-se desenvolvendo todos os esforços no sentido de estudar e preservar o que resta desta importante cidade. Ammaia foi elevada a Civitas por volta do ano 44/45 d.C. tendo obtido o estatuto de Mvnicipivm ainda durante o séc. I d.C., no entanto apenas temos dados sobre o mesmo no reinado de Lúcio Vero, no ano de 166 d.C.
A Cidade de Ammaia foi local de uma vida intensa, com todos os espaços e tempos de uma cidade da sua época. Descobrir esse passado tem sido uma tarefa meticulosa de constituição do puzzle da história. Os vestígios de há dois milénios foram roubados, destruídos e reutilizados pelas gerações seguintes ao tempo de grandeza da cidade.
Agora vamos perceber um pouco sobre como era a Arte da Escultura Romana na Cidade de Ammaia, porque se esculpiam tais peças, para que serviam, que simbologia tinham, para onde deslocaram, que novos usos tiveram e, mais que tudo, como tem sido a aventura de as descobrir e de as interpretar. © NCV


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