“A Arte da Escultura Romana na Cidade de Ammaia” é o tema de
uma Conferência Artística de Joaquim Carvalho integrada no Alpalhão
Art and Walking Festival (ver notícia AQUI),
que terá lugar na terça-feira dia 20 Novembro pelas 15 horas no
Museu Cidade de Ammaia em São Salvador de Aramenha, concelho de Marvão.
A Cidade de Ammaia é sem dúvida o mais importante vestígio do
Período Romano existente na região do norte alentejano. Localizada
em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede, em São Salvador de
Aramenha, no concelho de Marvão, a sua área central é constituída
pela Quinta do Deão e pela Tapada da Aramenha, possuindo uma área
de aproximadamente 25 ha. Embora as suas ruínas tivessem sido
classificadas como Monumento Nacional em 1949, estiveram abadonadas
até finais de 1994. A partir desta data e com o aparecimento da
Fundação Cidade de Ammaia vêm-se desenvolvendo todos os esforços
no sentido de estudar e preservar o que resta desta importante
cidade. Ammaia foi elevada a Civitas por volta do ano 44/45 d.C.
tendo obtido o estatuto de Mvnicipivm ainda durante o séc. I d.C.,
no entanto apenas temos dados sobre o mesmo no reinado de Lúcio
Vero, no ano de 166 d.C.
A Cidade de Ammaia foi local de uma vida intensa, com todos os
espaços e tempos de uma cidade da sua época. Descobrir esse passado
tem sido uma tarefa meticulosa de constituição do puzzle da
história. Os vestígios de há dois milénios foram roubados,
destruídos e reutilizados pelas gerações seguintes ao tempo de
grandeza da cidade.
Agora vamos perceber um pouco sobre como era a Arte da Escultura
Romana na Cidade de Ammaia, porque se esculpiam tais peças, para que
serviam, que simbologia tinham, para onde deslocaram, que novos usos
tiveram e, mais que tudo, como tem sido a aventura de as descobrir e
de as interpretar. ©
NCV
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