Cónego Tarcísio Alves. |
Num pequeno folheto assinado “P. Tarcísio”, que foi distribuído esta semana em Castelo de Vide por colaborador(es) da Paróquia e que republicamos junto, o Cónego Tarcísio Alves questiona (em jeito de alerta) se “a Páscoa em Castelo de Vide vai acabar?”.
Para Tarcísio Alves “apesar de ser um dos motores do desenvolvimento turístico religional (sic), começa a notar-se uma certa apatia e indiferença por parte da população em geral”.
“Ano de decisão: ou morte vergonhosa ou ressurreição gloriosa”
Segundo alega o pároco, “a Páscoa em Castelo de Vide parece ter entrado nos cuidados paliativos e encontra-se ferida de morte”. E o curto texto, que percorre as dificuldades em obter colaboração da comunidade local para os eventos do programa de atividades religiosas, termina mesmo sublinhando que “este vai ser um ano de decisão: ou morte vergonhosa ou ressurreição gloriosa; depende de todos nós”.
Dificuldades em encontrar pessoas disponíveis
Tarcísio Alves explicita o seu ponto de vista: “Castelo de Vide parece não ter gente suficiente para exibir as gloriosas tradições ancestrais. Todos os anos se deparam grandes dificuldades em encontrar pessoas disponíveis para transportar as imagens, as lanternas o pálio, os martírios e o pendão nas procissões”.
Esforços civis e religiosos “sem grande sucesso”
Por isso apela para que “seria bom que as pessoas válidas se disponibilizassem. Os condutores da sociedade civil e religiosa têm-se esforçado em promover, defender e realizar as nobres tradições, de Castelo de Vide, mas sem grande sucesso”.
“Este não é um acontecimento simplesmente religioso. Trata-se de um evento de grande dimensão histórico-cultural que dever ser acarinhado e protegido por todos. Por ele vale a pena lutar”. © NCV
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