Foto © RP/NCV |
A DORPOR (Direcção da Organização Regional de Portalegre) do PCP reunida em Portalegre no passado dia 16 de Fevereiro último, debateu a situação politica e social e as tarefas que se colocam aos comunistas do Alto Alentejo e emitiu apenas ontem ao final da tarde um longo comunicado intitulado “Construir o Distrito que merecemos!”.
Necessária e urgente conservação da estrutura
Nesse documento surge “a necessária e urgente conservação da estrutura da barragem de Póvoa e Meadas” entre as diversas realizações reivindicadas para o distrito, lado a lado com a barragem do Pisão, a construção do IC13 em toda a sua extensão, a ligação entre Cedillo e Nisa, a ligação entre a A6 e a A23, a ligação em perfil de autoestrada entre Portalegre e Elvas, a Eletrificação da Linha do Leste em toda o seu traçado e a sua aproximação à cidade de Portalegre, e a “recuperação das freguesias roubadas e o regresso dos serviços públicos que levaram”.
“Pressões e a chantagem sobre os eleitos locais”
O documento inclui um longo ataque ao Governo e Partido Socialista e seus dirigentes e eleitos autárquicos inclusive ao nível distrital, em clima de nervosismo pré-eleitoral.
“O corrupio dos membros do governo pelos nossos concelhos, as pressões e a chantagem sobre os eleitos locais visando impor as suas opções (caso das transferências de obrigações para o poder local e da retirada da gestão da água e dos resíduos) é ilustrativo do “medo” que se apossou, também, dos eleitos e dirigentes regionais do Partido Socialista num momento em que é bem visível a sua incapacidade em colocarem os interesses da região à frente dos interesses partidários”, lê-se.
“Demonstrações de despotismo” no seio da CIMAA
Os dirigentes comunistas de Portalegre deram nesta sua reunião uma “particular atenção às demonstrações de despotismo que têm tido lugar no seio da CIMAA e da discriminação que começa a abater-se sobre os municípios e autarquias “ousam” afrontar a vontade do partido maioritário e combater as tentativas de esconder ou mascarar os “esquecimentos” e discriminações a que o poder Central e o PS submetem o Alentejo e o nosso distrito em particular”. E relembram que “as CIMs são a emanação das anteriores Associações de Municípios” chamando “a atenção que estas serão o que as autarquias locais decidirem e nelas delegarem”. © NCV
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