24 de março de 2019

"Garcia d'Orta, o sábio prático" pelo grupo "A Barraca"
no próximo sábado e Domingo
em Santo António das Areias e Castelo de Vide

O Grupo A Barraca leva à cena no próximo fim-de-semana em Santo António das Areias (Marvão), no sábado dia 30 de Março, e em Castelo de Vide no dia 31 de Março (Domingo) a peça "Garcia d'Orta, o sábio prático", concebida e encenada por Hélder Costa. Participam os atores João Maria Pinto, Sérgio Morais e Sónia Bairradas.
Dia da Memória das Vítimas da Inquisição
Em Santo António das Areias o espetáculo é numa das salas do GDA – Grupo Desportivo Arenense e em Castelo de Vide no Cine-Teatro Mouzinho da Silveira.
As duas récitas assinalam também em Marvão e Castelo de Vide  o Dia da Memória das Vítimas da Inquisição recentemente aprovado pela Assembleia da República. 
Companhia de teatro nacional
Trata-se da primeira vez que uma companhia de teatro nacional apresenta u ma produção sua no Alto Alentejo. A iniciativa insere-se no quadro do projeto “Entre Diálogos” - Evocação à efeméride Garcia de Orta (450 anos após a sua morte)”, que está a ser desenvolvido pelo Grupo de Amigos de Castelo de Vide e é financiado pelo OPP - Orçamento Participativo 2017.
Reserva de bilhetes
A reserva de bilhetes pode ser desde já efetuada nos Postos de Turismo de Castelo de Vide e de Marvão e as bilheteiras estarão abertas nos dias 30 e 31 de Março das 14 às 16 horas. O preço é de 3 euros (bilhete simples) ou 10 euros (bilhete familiar para 4 pessoas).
Antes destes dias os bilhetes podem ser levantados também na Papelaria Santa Filomena em Castelo de Vide, que habitualmente colabora com o Grupo de Amigos de Castelo de Vide.
A peça foi apresentada pela primeira vez em Abril de 2013 na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa onde subiu ao palco várias vezes até ao final de Maio desses ano. 
"Uma homenagem simples"
A peça pretende ser "uma homenagem simples a uma época e a figuras da nossa história absolutamente excecionais".
"O sábio protagonista desta peça, talvez refugiado na Índia, pertenceu à geração dos Renascentistas portugueses que souberam, na ciência, na aventura marítima, no campo artístico e literário e na gestão do estado, colocar a experiencia, madre de todas as cousas e criar um convívio ético com todos aqueles cujo heroísmo, inteligência e sofrimento produziam a grandeza da pátria. Por isso o ligámos com o seu amigo Camões e com a escrava Bárbara, estabelecendo a ponte entre o estudo, a criatividade, o humor e a afectividade". © NCV

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