3 de março de 2020

Multinacional francesa pretende instalar uma plantação de “cannabis” com 8,3 hectares em Póvoa e Meadas

Foto de ilustração.
Está em adiantado estado de estudo um investimento internacional para plantação de “cannabis” para fins medicinais no concelho de Castelo de Vide, mais concretamente numa propriedade na Freguesia de Póvoa e Meadas com uma área de 8,3 hectares. 
A notícia foi dada pelo Presidente da Câmara Municipal, António Pita, durante a parte final da última reunião da Assembleia Municipal na passada sexta-feira.
O respetivo requerimento de autorização já deu entrada na Câmara Municipal de Castelo de Vide onde está a ser apreciado e já foi enviado também à CCDR-Alentejo para análise. A plantação ficará fora da área geográfica do Parque Natural da Serra de S. Mamede mas dentro do espaço da Rede Natura 2000.
A iniciativa é de uma multinacional francesa cuja identidade não foi ainda divulgada e que tem vindo a estudar o projeto e as condições de cultivo naquele terreno que será devidamente vedado e contará com sistemas anti incêndio e anti-intrusão. O autarca adiantou ainda que, para já, este projeto criou um posto de trabalho de que beneficiou um jovem quadro povoense. 
Vários projetos no Alentejo
Recorda-se que no Alentejo existem já alguns projetos congéneres, depois de a Assembleia da República ter aprovado a legalização da produção em Portugal de cannabis para fins medicinais.
Em Campo Maior a farmacêutica Sababa, de capitais canadianos e israelitas, tem em curso um investimento de 16 milhões de euros para uma área de 4 hectares que deve criar, numa primeira fase, 50 postos de trabalho.
Por outro lado, a empresa RPK Biopharma, do grupo internacional Holigen, projeta uma plantação oficial de canábis em Aljustrel, que ocupará 70 hectares, e a canadiana Tilray anunciou o arrendamento de vários hectares à empresa agrícola do Esporão, no concelho de Reguengos de Monsaraz, em Évora, onde está a produzir cannabis medicinal. © NCV

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