Fotos © PCP/NCV |
“Recentemente, o PCP foi confrontado com uma atitude prepotente e antidemocrática por parte da Presidente da Câmara Municipal de Portalegre, na tentativa de boicote a uma iniciativa do PCP, na passada sexta-feira, dia 26 de Junho, em Portalegre.
Tendo o PCP solicitado a cedência de espaço no Convento de Santa Clara, para aí realizar uma sessão pública “Mais e Melhores Serviços de Saúde”, com a participação de João Dias, deputado do PCP na Assembleia da República, e Hugo Capote, médico e membro da DORPOR do PCP, e estando confirmada a utilização do espaço devidamente equipado (mesas, cadeiras e som) por parte da Câmara, fomos informados pelos serviços a poucas horas da realização da iniciativa, que por ordem direta da presidente da câmara municipal, não poderíamos utilizar os equipamentos de apoio, apenas o espaço.
Sem explicação formal para esta decisão, decidimos realizar a iniciativa à porta da Biblioteca Municipal, não deixando de cumprir os objetivos definidos para a iniciativa, embora as condições em que esta se desenvolveu se revelassem bastante precárias.
A gestão de silêncios não retira a carga negativa de atos praticados.
O PCP recorda que o património municipal não é propriedade de quem, temporariamente, detém a cadeira presidencial e os regulamentos devem ser respeitados.
É estranha esta situação, já que ao longo do tempo sempre que solicitado, nos foram cedidos os espaços e equipamentos, garantes para a realização das diversas iniciativas, assumindo sempre o PCP, e de acordo com o regulamento municipal, o devido pagamento para a sua utilização.
Esperando que no futuro, este tipo de postura não se venha a repetir, o PCP tudo fará para que os valores da democracia e da liberdade sejam respeitados”.
Portalegre, 29 de Junho de 2020
O Executivo da Organização Regional de Portalegre do PCP
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