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Em paralelo, e até às 24 horas de hoje, mantém-se um aviso amarelo devido a vento por vezes forte de Sul, com rajadas até 80 kms/h, sendo até 100 kms/h nas terras altas.
Por tudo isto o Dispositivo Integrado de Operações de Protecção e Socorro (DIOPS) foi colocado em Estado de Alerta Especial (EAE) – nível amarelo – até às 23,59 horas de dia 21 (quarta_feira).
E a ANEPC – Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil chamou mais uma vez a atenção da população para os efeitos expetáveis desta situação e sugeriu um conjunto de medidas preventivas.
Efeitos expetáveis
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
- Possibilidade de inundações rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Possibilidade de queda de ramos ou árvores;
- Possíveis acidentes na orla costeira.
- Deslizamentos de terra causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
Medidas preventivas e de autoproteção
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a formação de lençóis de água nas vias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança;
- Nos terrenos confinantes com rios e cursos de água, historicamente sujeitos a cheias e inundações, retirar os animais e os equipamentos agrícolas. © NCV
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