Projeto “Entre Diálogos”: exibição gratuita online entre 5 a 9 de Novembro do filme "Tales on Blindness” de Cláudia Alves

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A exibição gratuita online do filme "Tales on Blindness", de Cláudia Alves, entre os dias 5 e 9 de Novembro pelas 21 horas, marca a retoma possível do II Festival Garcia d’Orta cujas atividades foram suspensas em Março passado pelo irromper da pandemia Covid-19.

O projeto enquadra-se no projeto “Entre Diálogos – Evocação dos 450 anos da morte de Garcia d’Orta”, desenvolvido pelo Grupo de Amigos de Castelo de Vide e financiado pelo Orçamento Participativo.

O encerramento definitivo do projeto decorrerá até ao fim do corrente ano com o lançamento público da obra intitulada “Dialogando com os Colóquios”, do Professor João Alves Dias, que complementa a recente edição “fac simile” da sua obra “Colóquios dos Simples” desenvolvida no âmbito daquele projeto sob a responsabilidade e em articulação com a Biblioteca Nacional de Portugal.

5 de Novembro de 1562: imprimatur para os Colóquios dos Simples

Os interessados em assistir online à exibição do filme (120 minutos) em streaming” devem apenas inscrever-se através do e-mail referenciado no cartaz (garcia2021orta@gmail.com) após o que receberão um link e uma palavra-passe que lhes permitirá visionar o "Tales on Blindness".

O dia 5 de Novembro foi escolhida para esta atividade por se tratar da data em 1562 em que um despacho do Conde Vice-Rei da Índia deu autorização a Garcia d’Orta para mandar imprimir os “Colóquios dos Simples”.

“Tales on Blindness” é um filme passado em Goa, terra onde o nosso Garcia d’Orta escreveu os "Colóquios dos Simples...".

A exibição deste filme no quadro do projeto “Entre Diálogos” é efetuada em parceria com a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Portalegre, com a Direção Regional de Cultura do Alentejo e com a sua realizadora e a empresa produtora.

Sinopse do filme

Um grupo de homens cegos reunidos em torno de um elefante tentam descobrir, através do tato, o que têm diante deles. Cada um toca numa parte diferente do animal, como a orelha ou a tromba, mas não chegam a acordo.

Tal como o homem cego, a viajante europeia que decide ir à descoberta da Índia, toca em diferentes partes do mesmo país. Tenta unificá-las e alcançar uma verdade, mas a sua experiência é inerentemente limitada. Será possível ver o elefante como um todo? © NCV