8 de outubro de 2020

Valorização do Baluarte de São Tiago já tem projeto aprovado para ser transformado em “varanda pública”
- obra de 160 mil euros pode começar no início de 2021

Fotos © D.R./NCV
O baluarte de São Tiago já tem projeto aprovado pelo Ministério da Cultura, embora para um fim bem diferente do inicialmente proposto, segundo foi anunciado esta semana pelo Presidente da Câmara Municipal, António Pita. O autarca adiantou ainda pretender que esta obra tenha início já no início do próximo ano, e que a mesma custará 161.295.77 euros.
De “bolsa de estacionamento” para “espaço contemplativo”
Recorda-se que este espaço fora adquirido pela Câmara Municipal à Fábrica da Igreja inicialmente “com o propósito de ali se criar uma “bolsa de estacionamento que descongestionasse o estacionamento na Rua 8 de Infantaria”.
A intervenção agora prevista vai “determinar a demolição de construções recentes libertando as muralhas de elementos dissonantes de modo a criar-se um espaço público contemplativo, como se de uma enorme varanda com vista para a serra se tratasse”.
Pequeno anfiteatro e vários elementos escultóricos
“Para além de um pequeno anfiteatro destinado à realização de pequenos concertos e outros espetáculos mais intimistas, este espaço contará também com vários elementos escultóricos, pretendendo-se afirmar esta zona da vila menos turística com mais motivos atrativos”.
Obras de António Mira
O NCV está em condições de adiantar a informação de que estes elementosserão obras da autoria do escultor António Mira, residente em Castelo de Vide e autor da Pedra da Memória, que se enccontra na Praça D. Pedro V. Este projeto foi inicialmente apresentado em Maio de 2017 durante a Semana de Castelo de Vide em Lisboa, na Casa do Alentejo, numa sessão em que também foi desvendado o projeto de António Mira de constituir em Castelo de Vide uma Galeria de Arte Contemporânea.
“Esta intervenção no antigo Baluarte do Curral (que durante décadas foi utilizado como horta) irá contribuir para a conservação e valorização de mais um troço da fortaleza que delimita o centro histórico, abrindo também para desfruto público um recanto que a maioria da população desconhece”, sublinha António Pita. © NCV
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