A Câmara Municipal de Castelo de Vide atribuiu à Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria da Devesa um subsídio no valor de 2 500 euros para fazer face às despesas relacionadas com “o trabalho que vem a ser desenvolvido pela Conferência de São Vicente de Paulo, para que a Conferência possa continuar a desenvolver a sua obra na missão caritativa, através de trabalho humanitário junto dos mais afetados pela Pandemia que se vive no País e no concelho”.
A deliberação sobre a proposta do Presidente da Câmara Municipal ocorreu na reunião do passado dia 20 de Janeiro por unanimidade dos membros presentes. O vereador António José Miranda não participou na discussão e deliberação deste assunto por estar ligado a um órgão da referida Paróquia.
Durante a análise do assunto, António Pita enalteceu o trabalho desenvolvido pela Conferência de S. Vicente de Paulo junto dos mais necessitados e principalmente as famílias do concelho que têm sofrido quebras de rendimentos fruto da pandemia do Covid-19. E relembrou o trabalho de Susana Moura Ramos, entretanto falecida, que considerou “pessoa que muito contribuiu para que os castelovidenses continuassem a ter este apoio social.
Metade do valor atribuído às IPSSs
Por seu lado o vereador Tiago Malato questionou a razão pela qual a Paróquia e a Conferência de S. Vicente de Paulo tiveram desta vez tratamento diferente do atribuído às IPSSs do concelho que voltaram a receber a este título 5 mil euros cada, tal como em Abril passado, subsídio pontual processado agora em separado e com base num relatório sumário e ao abrigo do Regulamento de Apoio ao Associativismo e Iniciativas de Interesse Público, que o vereador afirma “tem sido usado de forma variada, possibilitando um sem número de situações, a nosso ver irregulares, as quais bastas vezes aqui são referidas”.
Sem por em causa o pedido formal da Paróquia, que aprovou, o vereador socialista sublinha que apenas se refere “a forma como se procedimenta sumariamente, e de forma errática, sobre um sem número de pedidos respaldados no suposto regulamento de apoio”. “Oportunamente aclararei esta situação”, rematou Tiago Malato.
O Presidente da Câmara Municipal esclareceu apenas que “a proposta teve por base o pedido apresentado pela Paróquia, o que não quer dizer que, se for necessário a Fábrica da Igreja pode contar com o apoio do Município”. © NCV
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