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O documento contém orientações e regulamenta a emissão de pareceres ao nível dos Planos de Ordenamento Florestal – nomeadamente os Planos de Gestão Florestal e as Zonas de Intervenção Florestal.
Caracterizar e minimizar impactos
De acordo com a circular os proprietários/promotores de projetos/explorações florestais terão de assegurar a realização de trabalhos de caraterização e de minimização de impactos, através de arqueólogo devidamente autorizado pela tutela.
Os proprietários de terrenos com menos de 100ha que, durante as atividades agrícolas, encontrem quaisquer testemunhos arqueológicos, ficam obrigados a dar conhecimento do achado no prazo de 48 horas.
A DGPC indica ainda que os proprietários de terrenos com uma área superior a 100ha, deverão promover trabalhos de prospeção sistemática, o mesmo acontece com as propriedades onde já tenham sido descobertos vestígios arqueológicos.
Grupo de Trabalho da DGPC com Direções Regionais de Cultura
O documento foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho de Salvaguarda de Património Arqueológico em Operações Agrícolas e Florestais, que integra elementos da DGPC e das Direções Regionais de Cultura do Norte, Centro, Alentejo e Algarve.
A circular tem como objetivo orientar e regulamentar a emissão de pareceres ao nível dos Planos de Ordenamento Florestal - nomeadamente os Planos de Gestão Florestal e as Zonas de Intervenção Florestal. Os pedidos de licenciamento no contexto do Regime Jurídico Aplicável às Ações de Arborizações e Rearborizações e os pedidos de consulta no âmbito de certificações florestais, entre outros, estão também abrangidos procurando-se deste modo uniformizar a análise técnica das diferentes tutelas do património cultural neste âmbito.
Sendo ainda significativas as fragilidades sentidas a nível da salvaguarda do património arqueológico no âmbito de operações florestais, o que se consubstancia na perda irreversível de informação e bens arqueológicos insubstituíveis, esta circular estabelece os procedimentos que contribuem para o cumprimento da legislação nacional e promovem as boas práticas ao nível da salvaguarda do património arqueológico”. © NCV
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