Especificidades, vulnerabilidades e medida de adaptação
Este plano deverá contemplar o conhecimento das especificidades sectoriais do território, a avaliação da sua vulnerabilidade atual e futura às alterações climáticas, assim como a identificação, definição e priorização de medidas de adaptação específicas para o Alto Alentejo.
Mais detalhadamente, os principais objetivos do trabalho serão: caracterizar e cenarizar o clima do Alto Alentejo; identificar as vulnerabilidades climáticas a que a sub-região e os seus municípios estão expostos, incluindo o impacto causado e detalhes das consequências; identificar os principais impactos e riscos climáticos futuros que necessitam de uma resposta; identificar e caracterizar um conjunto de opções de adaptação, que possam responder às principais vulnerabilidades climáticas (atuais e futuras) identificadas; agilizar a integração da adaptação às alterações climáticas nos processos de planeamento e decisão dos agentes intermunicipais, municipais e setoriais; promover o envolvimento da população, técnicos municipais e atores locais; e contribuir para os objetivos e metas da ENAAC 2020 e do P-3AC, salvaguardando a articulação e complementaridade necessárias com estes instrumentos de alcance nacional.
A elaboração do PIAAC decorre por concurso público e encontra-se em fase de adjudicação, esperando-se que o trabalho seja desenvolvido ao longo do ano de 2021.
Participação no Projeto Guardiões
Por outro lado, a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) participou na assinatura do contrato do projeto Guardiões que ocorreu no passado dia 20 de Abril, na BioBIP, em Portalegre. O Guardiões é promovido pelo Politécnico de Portalegre, pelo Fórum da Energia e Clima e pela CCDR Alentejo.
Esta sessão contou com a presença e as intervenções do Presidente do IPP, Albano Silva, pelo Presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva, pelo Presidente do Fórum Energia e Clima, Ricardo Campos e ainda o coordenador do projeto Vice-Presidente do IPP, Luís Loures.
Dotação de 2,4 milhões de euros
Este projeto tem a finalidade de ajudar a criar medidas para o controlo das alterações climáticas na região. Terá uma dotação aproximada de 2,4 milhões de euros e irá promover a compreensão do fenómeno das alterações climáticas e potenciar o desenvolvimento das melhores soluções aplicáveis à região do Alentejo.
Esta iniciativa terá um impacto muito relevante na região, motivo que levou o Presidente da CIMAA, Hugo Hilário e o deputado da Assembleia da República, Luís Testa (responsável pela instalação do fórum de energia e clima em Portalegre) a testemunhar e a apoiar o seu surgimento, envolvendo os 15 municípios que integram a comunidade intermunicipal no propósito que o move.
Laboratório vivo e banco de ensaio de muitas medidas
Esta colaboração será muito relevante porque durante a execução do projeto, o território funcionará como laboratório vivo e banco de ensaio de muitas das medidas que forem sendo criadas. O trabalho será levado a cabo por uma equipa multidisciplinar, composta por especialistas em alterações climáticas e políticas ambientais, pedagogos, arquitetos, arquitetos paisagistas, engenheiros do ambiente, engenheiros informáticos, economistas, etc.. © NCV
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