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O livro inclui numa centena de páginas o resultado de uma recolha efetuada pelos alunos daquela Escola sob a coordenação de Teresa Simão, Florinda Pinheiro e Luísa Dias.
Os vocábulos e as expressões recolhidas pelos alunos do Agrupamento de Escolas José Régio em Portalegre são antecedidos de um prefácio de Ana Rute Serra Sanguinho (diretora do Agrupamento) e de um capítulo sobre “a Língua Portuguesa promotora de encontros de gerações”.
Prefácio de Ana Rute Serra Sanguinho
As diversas iniciativas que temos dinamizado na escola, entre elas esta seara vocabular com cerca de 1350 entradas, representam apenas mais uns pequenos passos na tarefa hercúlea de valorização do nosso património linguístico. Ainda assim, sentimo-nos bastante realizadas por termos conseguido levar por diante este nosso sonho e termos homenageado esta componente, tão importante e por vezes tão esquecida, da Língua Portuguesa.
Pela sua índole, este livro não constitui um projeto acabado, muito mais pode ser acrescentado sobre esta temática. No entanto, entendemo-lo como mais um incentivo a que, no próximo ano letivo, os nossos alunos continuem a interessar-se pelos saberes dos seus antepassados, a valorizá los e a perpetuá-los, mantendo, assim, viva a riqueza identitária do Norte Alentejo.
A recolha junto das famílias resultou muito bem e conseguimos coligir vocabulário que nos permite publicar um segundo volume do livro Património Linguístico do Norte Alentejo. Esta iniciativa, mais do que apresentar aos alunos, respetivas famílias e professores o vocabulário registado, pretende difundir, na comunidade educativa e na sociedade em geral, um sentido de valorização do nosso Património Cultural Imaterial, em especial no que aos falares regionais diz respeito.
(…) Há que zelar e cuidar do nosso património linguístico, pois, como já dizia Fernando Pessoa, no seu Livro do Desassossego: “A minha pátria é a Língua Portuguesa…”. Com este livro e a edição anterior iremos seguramente ajudar a preservar os regionalismos da Língua portuguesa, pois é a nossa identidade cultural que está em causa.
As três coordenadoras
TERESA SIMÃO, natural de Marvão, é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, pós-graduada em Língua, Cultura Portuguesa e Didática, mestre em Ciências da Linguagem e da Comunicação e doutorada em Linguística.
Docente e formadora de Português e Alemão, sempre tem conciliado a sua profissão com a investigação.
Membro integrado e conselheira do CIDEHUS – Universidade de Évora, colaboradora da Cátedra UNESCO em Património Imaterial e Saber-Fazer Tradicional: Interligar Patrimónios, há muito que desenvolve investigação na área do P. C. I. do Alentejo, sobre o qual publicou diversos trabalhos, entre eles: Dicionário do Falar Raiano de Marvão, O Falar de Marvão, As Alcunhas de Marvão.
FLORINDA PINHEIRO nasceu na freguesia de Urra, concelho de Portalegre, no ano de 1973. Começou a sua carreira, como docente do 2º Ciclo do EB, no ano letivo de 1995/1996. Leciona, entre outras, a disciplina de Português, na Escola Básica José Régio, em Portalegre.
LUÍSA DIAS nasceu em Torroselo, concelho de Seia, em 1961. Licenciou-se em História – Variante de História de Arte, pela Universidade de Coimbra. Iniciou a sua carreira como docente em 1986/87, nos 2º e 3º ciclos. Fez a profissionalização pela Universidade Aberta, em 1992. Especializou-se em Educação Especial pela Escola Superior de Educação de Portalegre, em 2002. Leciona na Escola Básica José Régio, entre outras, a disciplina de História e Geografia de Portugal, há cerca de 17 anos. © NCV
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