19 de janeiro de 2023

António Pita e o Alentejo 2030: Castelo de Vide vai ter um “plano municipal de investimentos e de ações”

Fotos © D.R./NCV
Foto © D.R./NCV
O Município de Castelo de Vide “irá ter o seu plano municipal de investimentos e de ações e pugnará pelas obras públicas de dimensão regional que importa considerar para o território”, referiu o Presidente da Câmara Municipal, António Pita na sequência imediata do Conselho Regional da CCDR Alentejo presidido na passada terça-feira em Évora pela Ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, onde foi apresentado o Programa Regional Alentejo 2030. futuros investimentos, mais autonomia, exigências e responsabilidades.
Para o autarca castelovidense “os próximos anos serão, portanto, uma nova oportunidade para futuros investimentos públicos que trarão mais autonomia aos municípios mas também outras exigências e responsabilidades”.
O evento constituiu uma oportunidade “para se conhecerem as novas regras e o modelo de funcionamento do novo quadro comunitário de apoio”.
A demografia como grande desafio para o território
De acordo com o Presidente da CCDR Alentejo, a demografia será o grande desafio para o território, face à trágica perda demográfica transversal à maior parte do território Alentejo, pelo que o farol que norteia o Programa aponta para diversos eixos e prioridades que, em final de linha, visam recuperar a população perdida e captar novos residentes.
Alentejo 2030 dotado de 1 104,3 milhões de euros
Por outro lado, a eficiência energética, a ação climática, a sustentabilidade ambiental, a regeneração urbana, um Alentejo mais conectado e mais digital e inteligente, a afirmação do território como destino turístico, mais competitivo, moderno e atrativo, serão algumas das áreas prioritárias de apoio deste Programa, o qual contará com cerca de 1 104,3 milhões de euros, adianta António Pita.
Novo paradigma de execução assenta nas CIMs
Os grandes desafios que marcam este momento de partida para o novo quadro comunitário também foram abordados pela Ministra Ana Abrunhosa “que alertou para o facto do novo paradigma de execução do próximo quadro ser uma nova realidade trazendo novas regras, passando a caber um papel de maior importância e reforço das verbas às CIM’s, desvalorizando a estratégia mas sublinhando o papel do plano de ação, com planeamentos de rigor mas mais flexíveis”. © NCV

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