“Tenho lido no Noticias aspetos relativos ao espaço de criação de empresas, nas antigas instalações da firma Manuel Rodrigues.
Uma transformação do edifício, onde foram investidos dinheiros públicos e que dão vida àquele local. Tudo bem.
Mas fico impressionada com algum tipo de atividades que ali vão ser instaladas. Então no concelho não existem espaços para alugar ou comprar que podem alojar negócios micro? O ninho passa, assim, a competir inexplicavelmente com o mercado habitacional / comercial. E pequenos negócios ativos que estão a alugar espaços comerciais e a pagar rendas mensais apreciáveis veem-se prejudicadas com novos colegas a usufruir de faturas muito mais em conta em termos de ocupação daqueles gabinetes. E já nem falo noutros extras.
Como é isto possível? Bom ano de 2023!”.
(Leitora devidamente identificada)
Sua majestade a cegonha, lá do alto da MatrizUm amigo transmitiu ao nosso jornal um curioso quadro que a seguir se publica.
“No lusco-fusco da tarde de 26 deDezembro, quem passava junto da Matriz de Santa Maria da Devesa deparou-se com o seguinte cenário: no topo da coluna vertical da cruz que encima o alçado principal da igreja, que dá para a Praça D. Pedro V, era visível um estranho vulto.
Observado com mais atenção, lá se descortinava uma cegonha com as suas pernas longas, bem esticadas. E deve de ter ali passado a noite. Sua majestade a cegonha lá estava a observar tudo nas alturas, quiçá a encontrar casas onde entregar, um dia destes, algum rebento.
Desde meados de Dezembro que é notório na região o regresso das cegonhas. Anos houve que fizeram ninho na Matriz. Em meados do século passado chegaram a fazer a sua cama na torre do relógio, mas abandonaram o local devido certamente ao som estridente da sirene.
Vamos lá a ver se a cegonha em causa, que não se deixou fotografar por ser noite, escolhe o centro da terra alta para se instalar”.
(Leitor devidamente identificado)
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