Foto © D.R./NCV |
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Chama-se “Retratos com Vida – registo fotográfico com a nossa gente” e convida “todas as pessoas da aldeia para homenagear quem dela faz parte” através de uma sessão fotográfica este sábado e Domingo dias 4 e 5 de Fevereiro na Junta de Freguesia.
A iniciativa pretende “tirar uma fotografia a todas as pessoas da aldeia… sem exceção” e o convite reza que “as fotografias são gratuitas, porque o seu sorriso não tem preço”.
Cristina Vaz e o marido vivem atualmente em Póvoa e Meadas, na Tapada do Mato, onde estão a começar a desenvolver produtos biológicos com a marca própria 77, a data em que inicialmente o seu progenitor adquiriu a referida propriedade.
Da Figueira da Foz para Póvoa e Meadas
Segundo a sua história completa publicada na Revista Dirigir&Formar nº 37 (ver AQUI), Cristina Vaz está a “viver uma vida mais simples” no Alentejo, com o apoio do Programa Emprego Interior Mais. A vida de Cristina Vaz, de 45 anos, e do marido Luís faz-se por estes dias na Tapada do Mato, uma herdade de dois hectares que o casal comprou há dois anos no concelho de Castelo de Vide, perto da aldeia de Póvoas e Meadas, no distrito de Portalegre. Viviam na Figueira da Foz.
Cristina é fotografa, o marido é designer gráfico e viviam na Figueira da Foz. Habituada a trabalhar a partir de casa e a deslocar-se para fotografar, a mobilidade insere-se na sua maneira de viver.
Programa Emprego Interior Mais - Mobilidade Apoiada
A procura por alternativas à vida no centro urbano e que se aplicassem à sua situação, levou-os a descobrir o Programa Emprego Interior Mais - Mobilidade Apoiada para Um Interior Sustentável (ver AQUI).
Com o propósito de ter uma propriedade e um modo de vida que siga os princípios da sustentabilidade, o casal candidatou-se também a outros dois apoios, o Edifícios Mais Sustentáveis e o Veículos de Emissões Nulas, do Fundo Ambiental, para a aquisição de painéis solares, um recuperador de calor e duas bicicletas elétricas.
“Vamos fazer permacultura”, uma horta e alojamento rural
Cristina diz não pretender viver “propriamente da agricultura”, mas deseja criar um espaço que possa mostrar como, “sendo o mais sustentável possível”, se pode dinamizar uma herdade: “vamos fazer permacultura, vamos fazer uma horta, mas será para trazer cá pessoas, para mostrar que é possível viver no campo, viver no interior, e expor o que se pode fazer sem ser uma agricultura intensiva”.
Depois de renovada a casa, na Tapada do Mato, Cristina e o marido traçam os seus projetos futuros, como o desejo de criar um alojamento rural na herdade destinado a quem queira conhecer a propriedade, usufruindo de uma “experiência total”, rodeado de uma “paisagem lindíssima de sobreiros e azinheiras”. © NCV
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