O VIDE – Festival de Artes pela Rua regressa esta segunda-feira dia 14 de Agosto a Castelo de Vide com três momentos distintos.
Pelas 18:30 horas, a partir do Lajeado, está prevista mais uma sessão das “Rotas Contadas” de Maria Belo Costa & Sílvia Pinto Ferreira.
Segue-se pelas 21:30 horas no Lajeado da Igreja Matriz o espetáculo de novo circo de João Paulo Santos intitulado “Une Partie de Soi”.
Finalmente, pelas 23 horas, haverá mais “curtas na Travessa” com Raquel Salgueiro e João Gomes (AVOAR).
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As Rotas Contadas com Maria Belo Costa e Sílvia Pinto Ferreira propõem percursos a pé pela vila de Castelo de Vide que cruzam a sua história, arquitetura e elementos naturais com narrativas da ficção e da tradição oral.
Convidam-se as pessoas participantes a acompanhar duas atrizes e, pelas histórias que vão contando, experimentar uma relação de imersão e fruição sensível dos lugares desta vila.
A organização sugere que é conveniente trazer calçado confortável.
Pelas 21:30 horas haverá “novo circo” no Lajeado da Igreja Matriz de Castelo de Vide com o espetáculo “Une Partie de Soi” por João Paulo Santos.
Com produção de “O Último Momento”, “Une partie de soi” é uma travessia vertical que relata a passagem de uma vida, e mostra o indivíduo para além do acrobata. Num círculo e numa proximidade, num espaço depurado reduzido ao homem, ao mastro e ao círculo, João Paulo Santos desenvolve uma coreografia densa e poderosa, feita de ritornellos e de tempo dilatado. Como numa tela rolante, sem nunca tocar no chão, ele prova o seu aparato e revela o mastro chinês como raramente é visto. Sente-se, deixe-se ir, o corpo conta-lhe a história da alma.
Na concepção e interpretação João Paulo Santos conta com a cumplicidade artística de Nathan Israël e o acompanhamento de escrita de Elsa Caillat e Marie-Anne Michel. A criação musical ẽ́ de Tiago Cerqueira, o desenho de iluminação de Enzo Giordana, a produção e difusão de Laurine François e a administração de Chloé Jolly.
O programa diário do VIDE termina com nova edição das “Curtas na Travessa” com conceito e seleção de curtas de Raquel Salgueiro e João Gomes e produção de AVOAR. Desta vez na Travessa do Pé da Torre.
Durante trinta minutos serão servidas curtas-metragens nas travessas da Vila. Seguindo a definição de “travessa” queremos estabelecer comunicação entre duas ideias que consideramos complementares: o tempo da espera e a esperança de alcançar. Na largueza de cenários naturais encontrámos locais, pessoas, sons e cheiros que com a sua evidência premente e persistente são exemplos de crença em um futuro próximo. A estreiteza das ruas vai encher-se de nós e das nossas esperanças. Neste tempo de espera vai-se servindo vinho para que se abra caminho. © NCV
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