4 de setembro de 2023

Cedilo, Herrera e Valencia de Alcántara assinaram atas de reconhecimento de fronteira com Castelo de Vide

Foto © DR/NCV
Realizou-se esta semana em Castelo de Vide mais uma das habituais cerimónias de assinatura das atas de reconhecimento da fronteira entre Portugal e Espanha, compreendida nos limites municipais de Castelo de Vide com Cedilo, Herrera e Valencia de Alcántara.
Como a foto indica a cerimónia teve lugar no Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide, com a ptresença de Antóno Pita, de Alberto Piris Guapo (Valência de Alcánatra), de Antonio Gonzalez Riscado (Cedillo) e de Eugenio Nacarino Barrera (Herrera de Alcántara)
Após este ato simbólico, que se repete anualmente, no disposto no Tratado de Limites das Nações, publicado em 29 de Dezembro de 1864, os documentos assinados são enviados para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, para cumprimento do estabelecido legalmente desde então.
Olivença e os tratados de 1864 e de 1926
Este Tratado de Limites das Nações foi assinado entre as duas monarquias da Península Ibérica em 29 de Setembro de 1864, pelo qual se fixaram definitivamente, em parte, as fronteiras ainda hoje vigentes entre Portugal e Espanha, desde a foz do Rio Minho até à confluência da Ribeira do Caia com o Rio Guadiana.
Os marcos fronteiriços daí até à foz do Odiana ficaram por assinalar neste primeiro Tratados dos Limites, em virtude de Portugal não reconhecer a ocupação espanhola do município de Olivença, e os restantes marcos da fronteira só foram demarcados por um novo Tratado dos Limites, em 1926, desde a confluência da Ribeira de Cuncos com o Rio Guadiana até à foz deste rio, deixando por delimitar a área fronteiriça em torno de Olivença. © NCV

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