24 de dezembro de 2023

CIMAA com orçamento de 49,5 milhões de euros, nova estrutura orgânica e mapa de pessoal para 2024

Fotos © CIMAA/NCV
Com o ano de 2023 a terminar, a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) realizou na passada terça-feira, dia 19 de Dezembro, a segunda reunião da Assembleia Intermunicipal, que aconteceu em Portalegre, pela primeira vez no auditório da sede desta comunidade, recentemente inaugurado e já ao dispor de todos.
Foi aprovado por unanimidade o orçamento intermunicipal para 2024, cifrado em 49 540 425 de euros, o maior da história desta instituição, facto que revela, de acordo com Hugo Hilário, a “dimensão e a importância” das novas responsabilidades” que esta comunidade tem vindo a assumir. A mesma sorte teve o “reforçado” mapa de pessoal e da nova estrutura orgânica da CIMAA.
Ponto de situação acerca da “Barragem do Pisão”
De entre os restantes temas abordados, fulcrais para o crescimento da influência da CIMAA no território, o mais estrutural e também mais mediático consistiu num breve ponto de situação acerca do Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato, ou como é geralmente denominada: “Barragem do Pisão”.
O lançamento do concurso público internacional, que já se encontra a decorrer, foi destacado pelos deputados intermunicipais como um “passo de gigante” para este investimento que já é uma realidade. Hugo Hilário, Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAA, destacou ainda que os “processos de expropriação se encontram a decorrer” e que, naturalmente, “um projeto com estas dimensões requer uma atenção permanente” da sua entidade gestora.
Transferência de competências em diversas áreas
A transferência de competências em diversas áreas, quer por parte do Estado, quer por parte de alguns municípios, foi também alvo de análise. Áreas estruturais como a Educação, Ensino e Formação Profissional, Ação Social, Proteção Civil, Justiça, Promoção Turística, Outras (fundos europeus, gestão de programas de captação de investimento) estão a suceder-se de “forma pacífica”.
“Não seria possível assumir novas responsabilidades e projetos diferenciadores para o território, sem alterar a estrutura orgânica da CIMAA e, claro, sem a reforçar com mais técnicos especializados em diversas áreas. Temos de ter a noção de que se vamos de facto colocar em prática o que foi assumido, teremos de o fazer com a máxima competência. Em alguns fóruns de discussão somos relevados como um exemplo positivo a vários níveis, por isso considero que esta é a forma correta de continuar a desempenhar este trabalho”, explicou Hugo Hilário. © NCV

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