3 de março de 2024

Gestão do corço em Espanha e Portugal discutida no sábado no Centro Municipal de Cultura em Castelo de Vide

Fotos © DR/NCV
Fotos © DR/NCV
No Centro Municipal de Cultura em Castelo de Vide discutiu-se este sábado a gestão do corço em Espanha e Portugal por iniciativa da Associação do Corço Português (ACP) e da Asociación Del Corzo Español.
Participou na abertura dos trabalhos, como anfitrião, o Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide que sublinhou que apelou a todos os caçadores locais para que “é interdito caçar corço!” explicando que “os corços existentes ainda são residuais pelo que a sua conservação e sustentabilidade está dependente do crescimento da população”. Simultaneamente descansou os agricultores referindo que “o Corço não é vetor de transmissão de doenças para outros animais designadamente para o gado”.
Corço pode enriquecer a biodiversidade da Serra de S. Mamede
“O corço existe no Alto Alentejo e já habita a zona da Serra de São Mamede ainda que de modo residual, pelo que importa conhecer bem este cervídeo conhecido como o “duende da floresta”, que tanto pode vir a enriquecer a nossa biodiversidade”, sublinhou António Pita, adiantando ainda que “a existência do corço - um animal fantástico da natureza! - no nosso território por via da introdução por adaptação natural é uma excelente notícia que trará certamente grandes benefícios no futuro”.
Três desafios e uma exigência
Para o autarca, são três os grandes desafios se colocam: 1. Conhecer e estudar; 2. Implementar uma gestão correta e regulada da caça com fiscalização mais eficaz: e 3. Potenciar os benefícios económicos para a comunidade local decorrentes da caça sustentada.
“Gostei de ouvir que “a tarefa mais antiga da história da humanidade é viver num pedaço de terra sem estragá-lo”, pelo que o equilíbrio homem-natureza é sempre a exigência que se impõe”, remata António Pita. © NCV

Sem comentários: