“Há precisamente 50 anos, o nosso conterrâneo Fernando José Salgueiro Maia teve a coragem de virar a página. A página da opressão, da perseguição, a página da ditadura.
Nos últimos 50 anos muito foi feito, muito foi construído a partir da liberdade conquistada no dobrar daquela madrugada: o direito de voto livre, para homens e mulheres, a liberdade de expressão e de imprensa, o Serviço Nacional de Saúde, a valorização da Escola Pública através da educação básica universal, a adesão à então Comunidade Económica Europeia (hoje União Europeia), a adoção da moeda única, a legalização da Interrupção Voluntária de Gravidez, o reforço dos níveis de qualificação e formação da população, a garantia da gratuitidade de manuais escolares, a garantia de creches gratuitas, o aumento progressivo do salário mínimo, do salário médio, das pensões ... Todo este caminho foi feito nestes 50 anos, mas muito caminho há por fazer.
Hoje muitos dão por garantidas todas estas conquistas. Na generalidade são encaradas como um dado adquirido e, como tal, o valor relativo das mesmas é mais reduzido. Tudo o que é dado como adquirido tem menos valor! Há quase lugar ao esquecimento de que tudo isto é reversível, precisamente pelo contexto de liberdade de expressão e de escolha em que vivemos.
É fundamental que todos assumamos como desígnio destes 50 anos o dever de garantir que daqui a 50 anos se celebrarão os 100 anos do 25 de Abril de 1974. E isso só é possível de duas formas: por um lado desconstruindo aquilo que são as abordagens populistas, que maquilham a realidade do dia-a-dia de todos e de cada um de nós, apresentando resposta simples para questões complexas; e, por outro lado, com muitas novas conquistas, tais como:
- Uma plena igualdade de direitos e deveres entre géneros;
- Uma plena consciência das fronteiras das liberdade individuais;
- As transições digitais e energéticas concretizadas numa medida que permita a sustentabilidade e a prosperidade dos nossos territórios;
- Novas formas de comunicação que garantam o envolvimento das comunidades nas decisões do desenvolvimento dos territórios onde nascem, crescem e trabalham.
Só desta forma, todos juntos, com sentido de missão e em comunidade, poderemos garantir que o espírito e a responsabilidade democrática serão ainda mais robustos.
Viva o 25 de Abril!”
Nos últimos 50 anos muito foi feito, muito foi construído a partir da liberdade conquistada no dobrar daquela madrugada: o direito de voto livre, para homens e mulheres, a liberdade de expressão e de imprensa, o Serviço Nacional de Saúde, a valorização da Escola Pública através da educação básica universal, a adesão à então Comunidade Económica Europeia (hoje União Europeia), a adoção da moeda única, a legalização da Interrupção Voluntária de Gravidez, o reforço dos níveis de qualificação e formação da população, a garantia da gratuitidade de manuais escolares, a garantia de creches gratuitas, o aumento progressivo do salário mínimo, do salário médio, das pensões ... Todo este caminho foi feito nestes 50 anos, mas muito caminho há por fazer.
Hoje muitos dão por garantidas todas estas conquistas. Na generalidade são encaradas como um dado adquirido e, como tal, o valor relativo das mesmas é mais reduzido. Tudo o que é dado como adquirido tem menos valor! Há quase lugar ao esquecimento de que tudo isto é reversível, precisamente pelo contexto de liberdade de expressão e de escolha em que vivemos.
É fundamental que todos assumamos como desígnio destes 50 anos o dever de garantir que daqui a 50 anos se celebrarão os 100 anos do 25 de Abril de 1974. E isso só é possível de duas formas: por um lado desconstruindo aquilo que são as abordagens populistas, que maquilham a realidade do dia-a-dia de todos e de cada um de nós, apresentando resposta simples para questões complexas; e, por outro lado, com muitas novas conquistas, tais como:
- Uma plena igualdade de direitos e deveres entre géneros;
- Uma plena consciência das fronteiras das liberdade individuais;
- As transições digitais e energéticas concretizadas numa medida que permita a sustentabilidade e a prosperidade dos nossos territórios;
- Novas formas de comunicação que garantam o envolvimento das comunidades nas decisões do desenvolvimento dos territórios onde nascem, crescem e trabalham.
Só desta forma, todos juntos, com sentido de missão e em comunidade, poderemos garantir que o espírito e a responsabilidade democrática serão ainda mais robustos.
Viva o 25 de Abril!”
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