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Após a adjudicação da obra para a construção da rede de infraestruturas primárias do Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato – Barragem do Pisão – a um consórcio Ibérico, a CIMAA passa agora à fase que diz respeito àquela que vai ser a nova aldeia, com novas construções, infraestruturas e serviços.
A aprovação para o lançamento deste concurso público decorreu no último Conselho Intermunicipal da CIMAA, que teve lugar em Castelo de Vide (ver notícias AQUI). A construção da Barragem do Pisão provocará a submersão da totalidade da atual aldeia do Pisão, que obriga ao realojamento da população e à construção de uma nova aldeia, uma das vertentes que requer maior acompanhamento e atenção.
Para Hugo Hilário, Presidente da CIMAA, “este passo demonstra o compromisso do Alto Alentejo com as pessoas, com a população do Pisão e das localidades adjacentes. Os interesses dos moradores, a sua qualidade de vida, sempre foram um ponto fulcral neste projeto. As grandes obras também acontecem pelas pessoas e são inegáveis os benefícios que a Barragem do Pisão trará ao Alto Alentejo – tanto ao nível do abastecimento de água, como novos postos de trabalho, infraestruturas turísticas, entre tantas outras coisas”.
“Masterplan” previsto já no início de 2025
A nova aldeia do Pisão irá nascer junto ao lugar do Monte da Velha. Para isso, está prevista já para o início de 2025 a apresentação do Masterplan da Nova Aldeia. Os contactos com as instituições e entidades representativas da comunidade já foram efetuados e será brevemente constituída a Comissão de Acompanhamento da Reinstalação da nova aldeia do Pisão (CARNAP), com o objetivo de acompanhar o processo, garantindo que o mesmo decorre de forma próxima e integrada com a população.
A Barragem do Pisão é o mais avultado investimento inscrito no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com uma dotação de aproximadamente 141 milhões de euros e mais 10 milhões previstos no orçamento de estado. A sua concretização permitirá garantir de forma sustentada o abastecimento público de água, o estabelecimento de novas áreas de regadio e a produção de energia a partir de fontes renováveis, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento económico da região e consequentemente com um profundo impacto positivo na qualidade de vida da população. © NCV
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