30 de maio de 2025

Junho em Cena: “Cabral Corpo” de Sara Estrela sobe este sábado (21:30) ao palco do CAE de Portalegre

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A peça de teatro “Cabral Corpo” de Sara Estrela sobe este sábado (21:30 horas) ao palco do CAE de Portalegre, no quadro do programa “ Junho em Cena – Mostra de Artes Performativas”.
Trata-se de uma coprodução do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre, Centro Dramático de Viana do Castelo e Festival Mindelact, com produção do Saaraci Coletivo Teatral, parcerias da Companhia Nacional de Espetáculos, do Um Coletivo e da Associação Caboverdiana, e apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.
A encenação e direção artística é de Sara Estrela, com cenografia e espaço cénico da responsabilidade de João Branco, com apoio na dramaturgia de Filinto Elísio, a partir de escritos de Amílcar Cabral. A interpretação é de Emerson Henriques, Nuno Barreto e Zeca Cardoso.
(Re)interpretação do legado simbólico de Amílcar Cabral
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A (re)interpretação do legado simbólico de Amílcar Cabral no contexto performático acaba por se encontrar ligada à prática de participação e compromissos cívicos, assumidos através de atividades ou projetos culturais de desenvolvimento comunitário, que no processo de luta, ainda nos anos 60, constituiu uma das preocupações mais presentes nos escritos e ações políticas de Amílcar Cabral. Mas num contexto artístico contemporâneo, não só cabo-verdiano, como também na imensa amplitude geográfica onde o pensamento de Cabral é visto como de importância histórica, este legado continua estranhamente ausente. Esta é uma criação na fronteira entre o teatro, a dança e a performance, que desaguará nos corpos crioulos (no sentido cabo-verdiano do termo), com as suas manifestações de raiz popular, as suas paisagens topográficas, os seus movimentos, as suas partituras energéticas, partindo da premissa sobre a dança de que o movimento exterior é subordinado ao sentimento interior. É a partir deste movimento interior, construído no território cabo-verdiano e na diáspora, que surge este processo criativo, e com ele se manifesta nos corpos, enquanto identidade, matriz e DNA sociocultural. © NCV

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