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Fotos © CAC-FNSE/NCV |
O Centro de Arte e Cultura FNSE acolheu na passada sexta-feira várias dezenas de pessoas para a apresentação do novo livro de Augusto Rainho intitulado “E se uma nuvem caísse?”
A obra tem 196 paǵinas que encerram 186 fotografias a preto e branco quetraduzem “silêncios, alegrias, tristezas e desnecessidades, no inventário dos olhares nas minhas viagens e rotinas pelas terras do ainda, num raio de cerca de 20 kms, com centro em Castelo de Vide”, como sublinha o autor.
Depois de “Olhar e Abraçar Castelo de Vide” em 2007
Recorda-se que neste mesmo espaço foi apresentado a 3 de Novembro de 2007 outro livro de Augusto Rainho (ver notícia
AQUI) com o título “Olhar e Abraçar Castelo de Vide” que contemplava o trabalho fotográfico de vários anos, reunindo 259 imagens em 272 páginas no formato de 25x25cm.
Na apresentação do novo livro de Augusto Rainho, o Presiente da Fundação Nossa Senhora da Esperança, João Palmeiro Novo referiu ser “com imensa alegria que nos reunimos hoje, neste espaço tão especial, para celebrar um marco importante: o lançamento deste livro de fotografia, uma obra que não apenas captura imagens, mas também desafia perceções, instiga reflexões e desperta emoções profundas”.
Para o dirigente “a fotografia é uma arte singular. E quando falamos de fotografia abstrata, entramos num universo onde a interpretação se torna pessoal, onde as formas, cores e texturas falam por si mesmas. Este livro convida cada um de vocês a olhar além do óbvio, a mergulhar na subjetividade das imagens e a encontrar significados únicos em cada composição”.
O olhar solitário do fotógrafo
“Mas, por trás de cada imagem, há um olhar solitário. O olhar do fotógrafo, que se distancia do mundo para observá-lo de forma única. A solidão da criação é, muitas vezes, um fardo e um privilégio. O fotógrafo está só com sua câmara, diante do instante fugaz que ele decide eternizar. Ele vê o que talvez ninguém mais veja, encontra beleza no inesperado e traduz em luz e sombra aquilo que palavras não alcançam. Esse isolamento sensível é, ao mesmo tempo, introspeção e comunicação, silêncio e expressão”.
Uma agenda cultural mais ampla da Fundação
“Este lançamento do livro insere-se numa agenda cultural mais ampla, que temos vindo a sustentar como um dos marcos fundamentais da nossa Fundação” (ver notícia
AQUI), explicou João Palmeiro. “Acreditamos que a arte, em todas as suas formas, deve ser celebrada e promovida, criando um legado que inspira e fortalece a nossa comunidade cultural. Este evento é mais uma prova do compromisso que temos em valorizar os artistas e proporcionar espaços de diálogo e reflexão sobre a arte contemporânea”.
Parabéns ao fotógrafo e desafio aos presentes
“E não poderia deixar de dar os parabéns ao grande responsável por esta obra, o talentoso fotógrafo Augusto Rainho. Sua visão artística e sensibilidade trouxeram à vida este incrível projeto, desafiando os nossos olhares e ampliando nossas perceções sobre a arte da fotografia. O seu trabalho é uma inspiração para todos nós!”, adiantou o dirigente da FNSE que disse em jeito de desafio às muitas pessoas presentes esperar que ”ao folhear essas páginas, cada um de vocês se permita embarcar nessa experiência visual, explorar as nuances da fotografia e se deixar levar pelas sensações que ela desperta”. © NCV