Vamos falar de um dos maiores lavradores desta terra, o senhor Eduardo Fragoso.
Os povoenses mais idosos dizem que era um homem de bom coração e que não podia ver ninguém sem trabalho, ele tinha que dar emprego a todos, sendo por isso, amigo de todos os povoenses e pessoa muito considerada.
O senhor Eduardo Fragoso faleceu com 73 anos, em 1944.
Há quem diga que chegou a ser preso, no tempo em que os lavradores eram obrigados a dar ao manifesto tudo o que tinham no celeiro e ele negou porque, como contam os mais idosos, tinha a intenção de guardar bens de consumo alimentar para ele e para poder servir os seus trabalhadores.
Algumas histórias me contaram a respeito deste lavrador povoense e numa delas, dizem-me que o senhor Eduardo Fragoso encontrou alguém numa das suas propriedades, a colher figos. Ele chamou-lhe a atenção e o homem diz-lhe, quase a chorar que era para matar a fome aos filhos.
Surpreendido, o lavrador levou o homem no seu carro para casa, mandou deitar os figos aos porcos e levou o seu conterrâneo à cozinha onde lhe deu de comer até ter vontade.
E não se ficou por esta acção, pois mandou uma das criadas dar-lhe uma cesta de comida para levar para casa e “matar” a fome à família.
Os povoenses mais idosos dizem que era um homem de bom coração e que não podia ver ninguém sem trabalho, ele tinha que dar emprego a todos, sendo por isso, amigo de todos os povoenses e pessoa muito considerada.
O senhor Eduardo Fragoso faleceu com 73 anos, em 1944.
Há quem diga que chegou a ser preso, no tempo em que os lavradores eram obrigados a dar ao manifesto tudo o que tinham no celeiro e ele negou porque, como contam os mais idosos, tinha a intenção de guardar bens de consumo alimentar para ele e para poder servir os seus trabalhadores.
Algumas histórias me contaram a respeito deste lavrador povoense e numa delas, dizem-me que o senhor Eduardo Fragoso encontrou alguém numa das suas propriedades, a colher figos. Ele chamou-lhe a atenção e o homem diz-lhe, quase a chorar que era para matar a fome aos filhos.
Surpreendido, o lavrador levou o homem no seu carro para casa, mandou deitar os figos aos porcos e levou o seu conterrâneo à cozinha onde lhe deu de comer até ter vontade.
E não se ficou por esta acção, pois mandou uma das criadas dar-lhe uma cesta de comida para levar para casa e “matar” a fome à família.
Mário Mendes no blogue "cortedasareias"
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