Quando chega a noite, tudo fica envolto em trevas. A pouco e pouco a agitação da vida reduz-se. A fadiga de um dia de trabalho obriga-nos a parar, para restabelecer as forças. O sono apodera-se de nós e mergulhamos no silêncio. Mas sempre que o sol se levanta, dissipam-se as trevas, a agitação recomeça, a vida renova-se, renasce a esperança e o futuro abre-se de novo à nossa frente. Na verdade, a vida é feita de alternâncias. O ritmo das trevas e da luz, do sono e da vigília, do descanso e do trabalho simbolizam a alternância entre a morte e a vida, que a Igreja, em forma de memorial, evoca e vivência, nas celebrações litúrgicas ao longo do ano.
O Advento evoca a escuridão das trevas e do erro em que a humanidade andava mergulhada, antes do nascimento de Jesus. Interpela quem ainda hoje não viu essa grande luz. E a todos lembra a necessidade de acordarem do sono da apatia, da indiferença e do imobilismo, que os impede de ver o que se passa à sua volta, como se caminhassem na escuridão da noite.
O Natal celebra o nascimento de Jesus Cristo, Sol divino e grande luz, que dissipou as trevas do pecado. Todos os que puderam ver essa luz e se deixam guiar por ela caminham como em pleno dia e podem ver o que se passa à sua volta. É só questão de abrir os olhos.
Poderíamos dizer que a celebração do Natal é um forte convite a abrir os olhos da fé para ver e compreender o que se passa à nossa volta: o bem e o mal. É um convite a vencer as barreiras do egoísmo que nos impedem de contemplar o mundo com suas belezas naturais e de participar nas justas alegrias que dimanam da paz social, da harmonia das famílias consolidadas no amor, da compaixão dos corações bondosos, do encanto das almas simples e de tantas outras realidades temporais nas quais se espelha o amor de Deus, manifestado no nascimento de Jesus.
Mas o Natal é também um convite a abrir o coração e a deixar-se compadecer perante as injustiças e misérias que afligem tantos seres humanos iguais a nós em dignidade, porque também para eles se acendeu a grande luz, mas diferentes em direitos e bens deste mundo, porque, como escreveu S. João no seu Evangelho (1,10), as trevas persistem em não deixar brilhar a grande luz. Ora, perante esta realidade do nosso mundo, a correcta celebração do Natal impõe-nos que pratiquemos as obras da luz, isto é, as obras de misericórdia, porque é dos corações misericordiosos que brota a verdadeira luz que ilumina os corações e abre caminho à esperança.
O Natal celebra o nascimento de Jesus Cristo, Sol divino e grande luz, que dissipou as trevas do pecado. Todos os que puderam ver essa luz e se deixam guiar por ela caminham como em pleno dia e podem ver o que se passa à sua volta. É só questão de abrir os olhos.
Poderíamos dizer que a celebração do Natal é um forte convite a abrir os olhos da fé para ver e compreender o que se passa à nossa volta: o bem e o mal. É um convite a vencer as barreiras do egoísmo que nos impedem de contemplar o mundo com suas belezas naturais e de participar nas justas alegrias que dimanam da paz social, da harmonia das famílias consolidadas no amor, da compaixão dos corações bondosos, do encanto das almas simples e de tantas outras realidades temporais nas quais se espelha o amor de Deus, manifestado no nascimento de Jesus.
Mas o Natal é também um convite a abrir o coração e a deixar-se compadecer perante as injustiças e misérias que afligem tantos seres humanos iguais a nós em dignidade, porque também para eles se acendeu a grande luz, mas diferentes em direitos e bens deste mundo, porque, como escreveu S. João no seu Evangelho (1,10), as trevas persistem em não deixar brilhar a grande luz. Ora, perante esta realidade do nosso mundo, a correcta celebração do Natal impõe-nos que pratiquemos as obras da luz, isto é, as obras de misericórdia, porque é dos corações misericordiosos que brota a verdadeira luz que ilumina os corações e abre caminho à esperança.
D. José Sanches Alves
Bispo de Portalegre e Castelo Branco
Bispo de Portalegre e Castelo Branco
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