30 de setembro de 2010

Tertúlia Projectos Partilhados discute
"reabilitação como reciclagem e motor da sustentabilidade”

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Arquitectura, que se assinala na segunda-feira dia 4 de Outubro, o grupo Projectos Partilhados volta a encontrar-se para a realização de mais uma a tertúlia (a sexta) às 18 horas na Taberna Santo Amaro em Castelo de Vide. Desta vez o tema em discussão será “Reabilitar o quê, porquê, para quem e como...? A Reabilitação como reciclagem e motor da sustentabilidade”.
No texto de lançamento de mais esta iniciativa, o grupo refere que, recentemente foi publicado um artigo na revista Visão que revela “números assustadores sobre novas construções para habitação que saltam directamente do estatuto de obra concluída e habitação licenciada para fogo devoluto”.
2O desajuste entre a construção nova de habitação e as reais necessidades das populações é escandaloso, no entanto, continuamos a abandonar os centros históricos e os edifícios existentes de tipologias versáteis e qualidade construtiva, continuamos a contribuir desmesuradamente para o aumento volumoso e poluente de entulho construtivo (lixo) com demolições avulsas e construções realmente desnecessárias e crescentemente destabilizadoras de um sistema já doente2.
O grupo Projectos Partilhados já se reuniu diversas vezes em torno de situações concretas “que cada um foi trazendo de acordo com a sua área profissional.
É agora proposta uma reflexão colectiva e coerente com os valores e motivações que nos unem em torno da Arquitectura de Reabilitação e os nossos papéis colectivo e individual”.
Constituída em Janeiro de 2010 em Castelo de Vide, a tertúlia “ Projectos Partilhados” integra um grupo de pessoas ligadas ao território, à paisagem, à arquitectura, ao urbanismo, ao património, à arte e ao design, que se reúne mensalmente “para troca de experiências, preocupações, dúvidas e cumplicidades e pretende ser uma plataforma de divulgação de trabalhos e de áreas profissionais diversificadas” com o objectivo de “contribuir de forma clara e eficaz para a valorização do património e para um diálogo crescente de qualidade e compromisso entre a Sociedade e a Natureza, entre o Homem e a Paisagem”. © NCV

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