Está
a ser ultimado um estudo, por parte dos serviços técnicos, no
sentido de serem ajustadas as taxas constantes da (…) Tabela (de
Taxas Municipais de Castelo de Vide), que será presente numa próxima
reunião de Câmara.
A
notícia foi divulgada pelo Presidente da Câmara Municipal, António
Ribeiro, na última reunião do Executivo (6 de Julho), quando era
precisamente discutidos mais alguns pedidos de isenção de taxas de
licença de obras.
O NCV sabe entretanto que o resultado desse trabalho estará concluído e deverá ser presente uma primeira proposta de alteração de taxas já na próxima reunião do Executivo Municipal.
O NCV sabe entretanto que o resultado desse trabalho estará concluído e deverá ser presente uma primeira proposta de alteração de taxas já na próxima reunião do Executivo Municipal.
O
vice-presidente António Pita voltou novamente a lamentar, em
declaração de voto sobre a sua abstenção, que o estudo elaborado
pela empresa contratada pela CIMAA “não tenha mereceido a atenção
devida posteriormente, ou seja, quenão tenha sido feita uma análise
técnica interna que pudesse complementar as directrizes do estudo de
referência”.
De
acordo com o autarca, “percebe-se agora que as taxas em vigor não
expressam a sensibilidade política que pretende incentivar a
captação e o proveito da iniciativa privada e empresarial”.
Para
António Pita, “foi cometido um erro na aceitação incondicional
do estudo apresentado e a sua subsequente aprovação” e
congratulou-se “por as taxas irem ser revistas e os valores
ajustados à realidade do concelho”.
Em
causa nesta reuniao do Executivo estava umpedido de isenção de taxas
de alvará e licença de obras da munícipe Margarida Ramos Rolão
que foi indeferido por 3 votos e com a abstenção de António Pita.
Um
segundo pedido da empresa Paulino & Esposa, Lda foi também
indeferido por ter feito vencimento a proposta nesse sentido
apresentada por António Ribeiro, que obteve 3 votos a favor e um
contra do vereador Rui Miranda. O fundamento do Presiente da Cãmara
é o de que se trta “de uma firma que não tem a sua sede no
concelho” e ainda “por se trtar de ume propriedade rústica que
se encontra subavaliada para efeitos fiscais”. Fundamentação com
a qual não concordou Rui Miranda.
Neste
caso António Pita justificou o seu voto pela “discrepância entre
o que são os valotres reais e os declarados dos prédios
urbanos/rústicos”.
De sublinhar que, depois de aprovadas em reunião do Executivo,
quaisquer alterações à Tabela de Taxas têm que merecer
ratificação por parte da Assembleia Municipal (que só reúne em
Setembro); recorda-se que os deputados municipais eleitos pelo PS já
chamaram a atenção para o problema e sugeriram a reavaliação da
Tabela de Taxas apoiando a posição que vem sendo assumida nesse
sentido por António Pita no Executivo Municipal. ©
NCV
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