O presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) e da Câmara de Ponte de Sôr, Hugo Hilário, esclareceu hoje que, nem a CIMAA nem os autarcas socialistas do distrito de Portalegre, tiveram conhecimento formal da carta subscrita por sete municípios da região, de outras forças partidárias, que não o PS, onde é reclamada quarentena obrigatória para quem chega aos seus concelhos vindo de fora (ver notícia do NCV AQUI).
Na missiva subscrita pelos municípios de Arronches, Castelo de Vide, Fronteira, Marvão, Portalegre, Avis e Monforte, enviada à Administração Regional de Saúde do Alentejo e à Delegada de Saúde Pública do Distrito de Portalegre, o pedido é sustentado com a necessidade de contenção máxima do risco de contágio do vírus Codiv-19.
Os signatários defendem que aos residentes não habituais nos referidos concelhos que sejam provenientes do estrangeiro ou de zonas de contágio comunitário do nosso país, seja imposto o confinamento obrigatório durante o período mínimo de 14 dias desde a sua chegada.
Em declarações à Rádio Portalegre o socialista Hugo Hilário defendeu que os municípios que subscreveram este documento deviam ter dado conhecimento do mesmo à Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, embora admita que a CIMAA não tem competência para decidir sobre a matéria em causa.
O autarca defendeu ainda que “nesta altura os autarcas devem estar mais unidos que nunca, sem olhar a cores partidárias, para combater um flagelo que ninguém esperava que atingisse esta gravidade”.
O presidente da Câmara de Gavião José Pio, eleito pelo PS, também disse não ter sido convidado para integrar o grupo dos sete municípios subscritores do documento. José Pio assinalou ainda já “existir lei que define quem tem de ficar de quarentena”.
O autarca asseverou ainda que a população do seu concelho está a cumprir as recomendações da DGS e do Governo, ficando em casa. © Gabriel Nunes/RP/NCV
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