Foto © A. Busca/NCV |
Em tempo de "Páscoa em casa", nas suas casas no concelho ou distanciados este ano dos seus familiares pelo surto epidémico do Covid-19, ou à mesa dos castelovidenses não pode rá faltar o tão conhecido e apreciado sarapatel, um dos pratos regionais tão genuínos do nosso vasto património gastronómico.
Os ingredientes:
- “fressuras” de borrego ou cabrito ( fígado, pulmões, coração)
- sangue de borrego já cozido
- azeite
- cebola picada
- alho picado (1 dente)
- salsa e hortelã (1 ramo generoso)
- colorau (pouco)
- cravinho (2 cabeças)
- sal
Migam-se o fígado, os pulmões e o coração, estas são as fressuras normais, mas também pode e deve acrescentar a língua e os rins do animal, para enriquecer ainda mais esta sopa é costume juntar-se uma parte das abas do borrego cortada em pedaços pequenos e um ou dois molhinhos (rolinhos das tripas).
À parte coza o sangue dentro de um saco de plástico, numa panela com água, durante mais ou menos 20 minutos.
Numa panela ponha o azeite, cebola picada, alho picado (1 dente), salsa, hortelã (1 ramo generoso), colorau (pouco) e cravinho (2 cabeças).
Assim que a cebola ficar translúcida acrescenta-se a carne, refoga-se ligeiramente, cobre-se com água e coze.
Passado esse tempo junte ao resto o sangue já desfeito (com as mãos ou com um garfo) acrescente sal e água se necessário, não se esqueça que é para comer com "sopas" e retifique os temperos. Deixe ferver mais 10 minutos, finalmente a 2 minutos de desligar o lume deite na panela um golpe de vinagre.Serve-se sobre fatias finas de pão duro alentejano e folhas de hortelã. © NCV
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