A decisão foi tomada por maioria dos membros presentes, já que o vereador António José Miranda não participou no debate e na votação deste assunto por se encontrar na situação de impedido de o fazer, e com base na proposta equipa da avaliação a que se refere o Regulamento de Apoio ao Associativismo e Iniciativas de Interesse Público.
O Centro Paroquial de Assistência não tinha sido considerado no quadro dos mais recentes subsídios municipais de apoio às IPSSs devido à situação da pandemia Covid-19, contrariamente ao que acontecera numa primeira decisão em 2020.
Os apoios visavam compensar o “aumento exponencial das despesas que estas Instituições foram obrigadas a assumir (…) com gastos e utilizações triplicadas dos equipamentos e materiais de higienização e de proteção individual”. Mas o Centro Paroquial – que tem em funcionamento valências de creche e pré-escoalr – não foi considerado porque “embora sendo IPSS, não desenvolve a vertente Lar, pelo que obviamente não esteve sujeito ao aumento substancial das suas despesas”.
Mas a Instituição não concordou e veio solicitar ser considerada e comunicar que “por razões entendíveis de gestão foi tomada a sua decisão de manter a sua atividade, não recorrendo assim às medidas de apoio criadas pelo Governo”. E “tal facto suscitou a não entrada de receitas o que, por sua vez, trouxe dificuldades à tesouraria desta Instituição”, como se lê na decisão municipal agora tomada.
O Centro Paroquial de Assistência de Castelo de Vide recebe crianças de várias faixas etárias pois oferece a valência de creche (dos 0 aos 3 anos) e de pré-escolar (dos 3 aos 6 anos).
Na sua atividade, a instituição dispõe no edifício da Casa do Povo de Castelo de Vide, de 3 salas de creche (berçário, sala de 1/ 2 anos e sala de 2/3 anos) e 1 sala de pré-escolar e possui um recreio coberto, uma sala de audiovisuais e ainda uma biblioteca. © NCV
Sem comentários:
Enviar um comentário