19 de abril de 2021

CIMAA desenvolve Estratégia de Desenvolvimento Territorial para o Alto Alentejo 2030

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) está a revisitar a Estratégia de Desenvolvimento Territorial do Alto Alentejo 2014-2020, numa perspetiva de integração das orientações estratégicas nacionais e regionais do Portugal 2030, incluindo-se os objetivos, as medidas e os projetos estruturantes que foram definidos como essenciais para o desenvolvimento do Alto Alentejo.
Tendo como ponto de partida o estado atual do território, a CIMAA entendeu ser necessário atualizar e adequar o documento à realidade presente, tendo em conta os resultados animadores e a significativa melhoria global da situação do país que se verificava até ao eclodir da pandemia Covid-19 mas que entretanto foi fortemente afetada pela crise sanitária e a consequente crise económica e social.
Refletir e reequacionar prioridades e ações
Ao prejudicar a recuperação que estava em curso, promovendo a recessão económica e o desemprego, e colocando em causa a capacidade de resposta dos serviços públicos de saúde e educação, entre outros, a pandemia levou a CIMAA a refletir e a reequacionar prioridades e ações. Por isso, verificando-se no horizonte 2030 a continuação de muitos dos objetivos que vêm do Portugal 2020, há desafios que têm agora de ser considerados e tratados com prioridade e importância crescente.
Os desafios prioritários inadiáveis
Entre eles, destaque para a revitalização demográfica; a sustentabilidade territorial pela adaptação e mitigação dos impactos das alterações climáticas; a consolidação dos sistemas de inovação e competitividade; a coesão territorial pelo reforço dos Centros Urbanos Regionais e Complementares; a interconetividade territorial ao nível das redes rodoferroviárias e das tecnologias de comunicação; as alterações climáticas, a neutralidade carbónica e a conservação dos recursos; e a necessidade de melhores serviços públicos de educação, saúde e apoio social.
Estas são áreas de atuação que transitam do quadro anterior mas que precisam de ser reforçadas, mais ainda num contexto em que a pandemia veio revelar que são prioridades inadiáveis. © NCV

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