Um dos componentes do projeto de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato (Barragem do Pisão) é constituído por uma ligação da albufeira a criar até à ETA Póvoa e Meadas para reforçar a garantia das necessidades de consumo urbano dos concelhos de Alter do Chão, Avis, Crato, Fronteira, Gavião, Nisa, Ponte de Sôr e Sousel, segundo divulgou a CIMAA em comunicado.
O projeto da Barragem do Pisão tem como objetivos principais a criação de uma reserva estratégica de água de abastecimento público que permitirá o estabelecimento de novas áreas de regadio; serão instalados painéis fotovoltaicos terrestres de 75 MW (1º fase) e uma 2ª fase de 65MW de painéis terrestres; painéis fotovoltaicos flutuantes de 10 MW. A área regada atinge os 5.392 ha.
Os restantes componentes são a barragem proptiamente dita, uma mini-hídrica, a infraestruturação de áreas agrícolas existentes, uma central solar fotovoltaica (placas solares, inversores, flutuantes, cablagem de baixa e média tensão) e o realojamento da população da aldeia do Pisão (investimento de 120 milhões de euros).
A albufeira da barragem terá uma capacidade de 116,1 hm3 (V médio anual de 57,83 hm3/ano) para abastecimento às populações (cerca de 55 000 pessoas) de Alter do Chão, Avis, Crato, Fronteira, Gavião, Nisa, Ponte de Sôr e Sousel, e para a irrigação dos blocos de rega, com um sistema de reforço de abastecedouro à barragem de Póvoa e Meadas.
A mini-hídrica terá uma potência instalada de 1,0 MW e a infraestruturação de áreas agrícolas existentes inclui estações elevatórias de rega, condutas, reservatórios de regulação e redes de distribuição, redes de rega e beneficiação de acessos agrícolas (área regada de 5.392 há em Alter do Chão, Avis, Crato, Fronteira e Sousel).
Finalmente, a componente central solar fotovoltaica (placas solares, inversores, flutuantes, cablagem de baixa e média tensão) envolve a instalação de painéis fotovoltaicos no espelho de água da albufeira e na área adjacente. © NCV
Sem comentários:
Enviar um comentário