O GAFNA - Grupo de
Amigos da Ferrovia Norte Alentejana tornou público o conteúdo de uma mensagem
dirigida às câmaras municipais do distrito de Portalegre e à CIMAA - Comunidade
Intermunicipal do Alto Alentejo. O texto dessa mensagem é o que a seguir
se publica na íntegra.
“Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal
Soube-se hoje que o Governo adiou as supressões de comboios regionais na
linha do Leste e do Lusitânia Comboio Hotel no ramal de Cáceres com paragem em
Marvão-Beirã, que estavam previstas para o dia 1 de Janeiro de 2012 (ver: http://www.sabado.pt/Ultima-ho ra/Dinheiro/Linhas-do-Vouga-e- Oeste-nao-fecham-em-Janeiro.as px).
É nossa opinião que este adiamento deveria ser aproveitado pelas Câmaras Municipais em conjunto com a associação de municípios para reunir e dialogar com o Governo, nomeadamente com o Secretário de Estado dos Transportes, no sentido deste proceder à modernização e revitalização destas vias férreas, de maneira que sejam colocadas eficazmente ao serviço das populações do Norte Alentejano. Deveria ser relembrado ao Governo que o transporte rodoviário colectivo não é a solução, pois é mais moroso (como exemplo uma viagem entre Portalegre e Coimbra de comboio tem uma duração aproximada 3,30H enquanto de autocarro é de 5,45H) e a nível individual (automóvel privado) apresenta uma elevada sinistralidade, não esquecendo as portagens das auto-estradas, inclusive na A23, e o aumento crescente dos combustíveis.
É nossa opinião que este adiamento deveria ser aproveitado pelas Câmaras Municipais em conjunto com a associação de municípios para reunir e dialogar com o Governo, nomeadamente com o Secretário de Estado dos Transportes, no sentido deste proceder à modernização e revitalização destas vias férreas, de maneira que sejam colocadas eficazmente ao serviço das populações do Norte Alentejano. Deveria ser relembrado ao Governo que o transporte rodoviário colectivo não é a solução, pois é mais moroso (como exemplo uma viagem entre Portalegre e Coimbra de comboio tem uma duração aproximada 3,30H enquanto de autocarro é de 5,45H) e a nível individual (automóvel privado) apresenta uma elevada sinistralidade, não esquecendo as portagens das auto-estradas, inclusive na A23, e o aumento crescente dos combustíveis.
Tem que ser dito ao Governo que os encerramentos irão corresponder um
aumento do isolamento geográfico com todos os inconvenientes que isso
representa para uma região já de si desvitalizada.
Sugerimos ainda que sejam acordadas entre as autarquias e a Rodoviária do
Alentejo ligações entre as estações e os centros urbanos de forma a potenciar a
utilização dos transportes públicos”.
Atentamente
Pelo GAFNA - Grupo de Amigos da Ferrovia Norte
Alentejana
Henrique
Santos
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